Não faz muito tempo, víamos em filmes ou seriados americanos, personagens acendendo as luzes apenas com a batida das mãos, abrindo a cortina com um comando de voz, ou até mesmo chamando seu carro até o local onde se encontra, e quando o carro chega, nenhum motorista no comando e abre-se a porta para que ele entre, sente-se e saia dirigindo estrada à fora. Pois é, nos dias de hoje, alguns desses exemplos, como muitos outros: pedir uma música à um dispositivo, ligar a televisão antes de chegar no cômodo, receber listas de compras da geladeira e mais, controlar a temperatura de algum ambiente e mais, são uma realidade na casa de muitas pessoas, são ações comuns e tão intuitivas como era colocar um disco na vitrola quando se queria ouvir música há 30 anos atrás.

Toda essa tecnologia tem nome, IoT, ou como também é conhecida, Internet das Coisas, que nada mais é do que a conexão de aparelhos ou objetos eletrônicos à dispositivos de rede incorporados à sensores ou softwares que trocam dados com outros dispositivos através de sistemas da internet alocados em nuvem de informações. Pode parecer um pouco complexo, e de fato é, apesar de a funcionalidade ser muito simples; entretanto é preciso compreender que esses sistemas envolvidos foram desenvolvidos a partir de muitas outras tecnologias e evolução digital e por isso, a sua utilização vem se tornando cada vez mais atrativa e sua aplicação e utilização em crescente expansão, ultrapassando a 7 bilhões de dispostos conectados em todo o mundo.

E essa tecnologia não se limita aos objetos domésticos, longe disso, ela está presente em diversas áreas, seja em empresas até cadeias industriais que necessitam de ferramentas extremamente sofisticadas, com propósitos de melhorar sistemas operacionais, diminuir tempo, padronizar e escalar produções, monitorar e otimizar cursos e aumentar resultados.

Como isso é possível

Mais que saber onde essa tecnologia já chegou, é importante conhecer o avanço que ela passou e o que a tornou possível, para então compreender os lugares que ela pode estar presente e ser implementada. A acessibilidade da IoT só é possível porque outras tecnologias foram desenvolvidas e se tornaram reais. O acesso à tecnologia de sensores foi fundamental para que ela se tornasse real, e hoje existem dispositivos de baixo custo e baixa potência que possibilitam que a Internet das Coisas seja disseminada à mais objetos e acessível à um grupo ainda maior de empresas e pessoas.

Outra tecnologia fundamental para a IoT é a conectividade, sem ela não seria possível a transferência de dados entre os dispositivos, como também o aumento da disponibilidade de plataformas e infraestrutura de nuvem que garantem essa transmissão sem a necessidade de rede de fios.

Mas não para por essas, a Machine Learning e a Análise Avançada dos dados também são responsáveis por possibilitar e dar acessibilidade à IoT, pois através dessas é possível que empresas recebam insights com maior agilidade, segurança e precisão, e isso, envolvendo a IoT, gera nutrição de dados por ambas as partes, assegurando a amplitude da tecnologia.

E não podemos deixar de citar a Inteligência Artificial, que através dos avanços do processamento de linguagem natural, o NLP, possibilitou a conversa de objetos com dispositivos pessoais, tornando essa tecnologia ainda mais acessível, viável e desejada por pessoas comuns.

Quais mudanças a IoT oferece

As soluções de IoT oferecem a empresas e industrias o controle ágil, preciso, tudo em tempo real e sem a necessidade de equipe dedicada e monitoramento à distância. Essa tecnologia é capaz de identificar variações e oscilações do funcionamento de equipamentos, possíveis prejuízos do processo, apontar quedas e danos na rede elétrica, internet e ainda oferece relatórios constantes sobre todo funcionamento do processo, seja ele qual for.

A partir das otimizações realizadas pela implementação dessa tecnologia, os processos terão maior controle de funcionamento e garantindo menor custo, pois essa cadeia de monitoramento eficaz é capaz de oferecer informações que minimizam investimentos com manutenção de equipamentos, danos ou falhas no processo, perda de insumos e produtos, além de não ter que dispensar equipe para fazer esses controles analogicamente.

Também é possível afirmar que com a tecnologia implementada os processos tornam-se mais seguros e confiáveis, garantindo maior qualidade e padronização de produtos, além de oferecer, para gestores, maior precisão das informações.

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